Carneiro Dixit

terça-feira, 22 de maio de 2012

O jogo disto

E que se lixe o face.Aí está ele de volta e de forma (pateticamente) épica: http://www.youtube.com/watch?v=0OWQXQgHgq8&feature=related

domingo, 21 de março de 2010

Heavy Metal

Unleash the dogs of war in this Lisbon of mine.
Because its spring again,
Because the dark pack hungers for fresh and virgin blood,
Mix the light the spring light with the darkness which my heart harbours,
let it all fall in an pit of sweet lust.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Eu?!

Nem sempre Deus quer,
mas às vezes o homem, mesmo assim, sonha.
Nascerá a obra?
Claro que não.
Segue-se a frustração e o dor do tempo perdido,
Segue-se a desorientação.
Mas pensa-se em deusas perfeitas e julga-se ter encontrado aí a salvação.
Mas os pés delas são de barro que insistem em desmoronar-se,
Uma e outra vez.
Mas que resta afinal depois deste terramoto a prestações?
Curiosamente,
Resto Eu...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Efeito Musa I

Ás vezes gostava de te poder dizer a falta que de ti sinto.
O bem que me lembro dos teus olhos castanhos ( e não verdes, como costuma ser regra),
do teu cabelo cortado,
que tempos me dizes ter sido muito longo.
Da tua loucura,
maldição e dádiva simultânea,
que tanto me emudeceu
e que me fez sentir o tanto único que tu tens,
o tanto que me fez tremer as pernas e temer a queda física e imediata,
concreta e objectiva,
naquele momento único e irrepetível,
onde disseste que me amavas mais que tudo,
e onde caiste a meus pés,
e eu aos teus,

O esquecimento é impossível
a sensação de perda e de ridículo despropositado também,
neste momento em que de ti me lembro,
sabendo que nada mais és que um sonho açucarado e já tão longínquo,
lembrança clara da permanente crucificação do tal Cristo redentor.

Deixaste-me sozinho neste mundo plano e monótono,
sem nada mais esperar sem ser a fútil paixão animal
sempre disposta a foder até ao sangue mortal escorrer
e sempre desdenhosa desse tal conceito,
antigo,
desfazado e fora de moda,
essa tal coisa,
estranha e ridícula,
à qual alguns perdidos e estúpidos insistem e chamar de amor.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eternal Bliss

Princesa encantada,
de olhos verdes que reflectem o bosque lunar atestado de mistérios,
Neles me perco,
totalmente abandonado,
nesta tão doce eternidade.
É assim que eu amo e assim desejo ser amado,
Nos braços calmos e aconchegantes deste anjo nocturno e tão totalmente feminino.

sábado, 7 de novembro de 2009

Chama-se Saudade

Segundo de Novembro

É o dia seguinte,
aquele em que olhamos para nós
ainda doridos da batalha que viu cair a luz do mundo.
Neste descampando ainda se sente o fumo das muralhas queimadas de Nova Roma.
Ainda se fecha o túmulo do último filho de Rómulo.

Para onde vamos agora?
Os mortos estão enterrados
e a feridas da ausência e da perda ainda doêm,
mas a fome de vida impõem-se,
está na altura de olhar para a frente,
Os mortos já estão enterrados faltando cuidar dos vivos.

Na altura está de silenciar este fado,
impossível de esquecer,
E zarpar rumo a esse futuro desconhecido,
Essa terra onde consta que os sobreviventes florescem.
Como será esse novo país?
Distante no tempo e no espaço sabemos que sim
Mas terá as de colinas rodondas e pastos verdes tanto sonhados?
Assim o esperamos e assim o desejamos.

Caêm agora as primeiras chuvas de um inverno que sa adivinha frio,
Bem vindo seja porque é sabido que o gelo sara as feridas

e encerra no útero da Terra as sementes que pacientemente esperam a nova Primavera.
Esta já não irá tardar ...

Seguidores